No final, gostei bastante do resultado! E agora eu vou contar algumas curiosidades sobre esse layout: inicialmente, eu não pretendia usar uma imagem como banner (olha eu entregando minha idade na blogosfera), mas quando finalizei sem o banner, achei que estava tão… vazio. Foi então que encontrei essa imagem (no tumblr mesmo) e percebi que ela combinava perfeitamente com o visual, testei e não é que ficou bom? Outra curiosidade é sobre o player de música: também não estava nos planos, mas, mais uma vez, a sensação de que algo estava faltando me fez buscar um tutorial de player. Escolhi a música Sunkissed porque achei que combinava com o frescor que o layout trouxe.
E é isso! Fiquei muito feliz com o resultado, mas quero saber: o que acharam do novo visual do blog?
Rever essas produções tem sido uma experiência maravilhosa, cheia de nostalgia e charme.
Tudo começou com a minha sogra (meio inusitado, né?) eu estava ajudando a configurar o Disney+ na televisão do quarto dela e, enquanto apresentava a interface e explicava onde ficava cada coisa, apareceu um banner de divulgação… Buffy, a Caça-Vampiros! No exato momento em que vi aquele banner, um monte de memórias veio à tona.
Para ser sincera, eu não assistia Buffy quando era exibido na TV, afinal, nasci no final dos anos 2000, e, quando comecei a ver televisão, a série já não era tão popular no Brasil. Vale lembrar que ela acabou no dia 20 de maio de 2003 e eu tinha apenas 2 anos na época! Então, não, eu não cresci vendo Buffy, na verdade, eu até assistia séries mais antigas, a minha favorita era Xena, a Princesa Guerreira. Quanto a Buffy, minha lembrança mais antiga é de um dia em que algum episódio estava passando na TV e meu pai tentou me explicar o básico: “Ela é uma caçadora de vampiros e namora um vampiro chamado Angel.” Essa memória meio vaga reacendeu uma curiosidade em mim, e foi aí que decidi assistir à série de verdade. E olha, eu tenho MUITA coisa para falar sobre isso! Para deixar tudo mais organizado e coeso, vou separar minhas impressões por temporada. Vamos lá?
A primeira temporada de Buffy é simples e fechada. Ela apresenta o universo, a Buffy e sua missão como Caçadora de Vampiros: proteger a humanidade. Ao longo dos 12 episódios, vemos Buffy equilibrar seus deveres com problemas do dia a dia, além de formar laços com Willow, a amiga inteligente, Xander, o amigo desajeitado, e Giles, seu mentor rigoroso.
Tudo parece tranquilo até que surge um vampiro ancestral com o objetivo de matá-la. Apesar de ter personagens, efeitos e uma história simples, essa temporada entrega um começo, meio e fim bem definidos. É comum que algumas pessoas desistam da série aqui, mas confia: vale a pena continuar!
Dois personagens merecem destaque, mesmo com papéis menores nesta temporada:
Cordelia – A patricinha da escola, carismática e divertida, que claramente será parte do grupo no futuro.
Angel – O misterioso ajudante que, desde sua primeira aparição, já deixa pistas de que é um vampiro. Por enquanto, ele é apenas o interesse amoroso intrigante de Buffy.
Aqui, tudo é maximizado: a segunda temporada de Buffy tem mais episódios (25 no total), o que permite aprofundar quase todos os personagens e entregar uma história mais interessante, com vilões mais carismáticos. É minha temporada favorita! Tudo está melhor: atuações, efeitos, trama… até o Angel, que eu não costumo gostar, tem uma função importante e relevante para a temporada, indo além de ser só o interesse amoroso da Buffy.
Um ponto marcante dessa temporada é a forma como ela aborda relacionamentos tóxicos e a sexualidade feminina, explorando como algumas relações podem refletir desigualdades e comportamentos problemáticos. Inclusive, há um artigo incrível sobre essas alegorias, caso queiram ler é só clicar aqui ❥!
Os eventos da temporada anterior não são esquecidos: Buffy ainda carrega os medos e traumas do que aconteceu, Giles está mais flexível, percebendo que Buffy precisa preservar sua humanidade e Willow começa a evoluir de guru da internet para algo muito maior. Por outro lado, Xander está mais insuportável com sua paixão não correspondida por Buffy, enquanto Cordelia finalmente se junta ao grupo, rendendo momentos engraçados.
E os vilões? Drusilla e Spike roubam a cena.
Spike: um vampiro rockeiro dos anos 90 conhecido por ter matado caçadoras no passado. Ele é obcecado por Buffy, mas sua motivação é ajudar sua amada, Drusilla. É um homem apaixonado, disposto a tudo por ela.
Drusilla: uma femme fatale assustadora e fascinante. Ela é má porque gosta, manipulando quem for necessário para alcançar seus objetivos. No final, você se pega apaixonado por Drusilla, torcendo por Spike e… odiando Angel.
Essa temporada tem seus altos e baixos: o vilão principal é pouco cativante, sua resolução soa estranha e insatisfatória, alguns personagens parecem não evoluir, enquanto outros ressurgem do nada, sem explicações convincentes. A temporada é um adeus à fase mais "clean" e simples da série.
Apesar disso, há pontos positivos: a introdução de Faith, a nova Caçadora, traz uma energia diferente e abre novas possibilidades para a trama. E, claro, temos o retorno de Spike. Embora ele apareça apenas em um episódio, sua presença é memorável e rende momentos hilários, além de oferecer um vislumbre de um lado diferente do vampiro que já conquistou os fãs.
Essa temporada marca o fim de um ciclo. O ambiente escolar e a inocência dos primeiros anos dão lugar a uma narrativa mais sombria e madura, iniciando uma nova fase na história da série.
Quarta temporada: tá bom… mas por que?
Essa temporada não me agrada muito, não, para ser sincera, não gosto mesmo. Temos personagens irritantes e Xander parece ter estagnado – ele continua o mesmo adolescente imaturo do primeiro episódio. A Buffy entra em um relacionamento, e boa parte da trama gira em torno da sexualidade, o que acaba ficando repetitivo. Os vilões também não fazem sentido; é tudo forçado, assim como a trama como um todo.
Temos algumas adições ao elenco fixo:
Anya, que traz um toque interessante ao grupo com seus conhecimentos valiosos.
Tara, uma jovem bruxa que vai ajudar Willow a aprofundar seu envolvimento com a magia.
Riley, o interesse amoroso de Buffy, mas, sinceramente, ele é bem fraco se comparado aos outros interesses amorosos da série.
As únicas coisas que realmente me agradam nessa temporada são:
Spike, que se torna um personagem regular, e se transforma em um anti-herói engraçado e complexo.
O retorno de Faith, mesmo que breve, sempre é um acréscimo à trama.
O episódio Silêncio (Hush), que é simplesmente genial – um episódio inteiramente mudo, mas perfeito em sua execução.
No geral, essa temporada só não é a pior porque, infelizmente, existe uma ainda mais decepcionante.
Essa temporada é a minha favorita (junto da segunda temporada) e é considerada a melhor por muitos fãs, e não é à toa. É uma temporada tensa, com uma trama envolvente e personagens bem desenvolvidos. A grande diferença aqui é que a sensação de que tudo vai terminar bem para Buffy não está garantida – na verdade, é possível sentir que ela realmente está em perigo, e que as chances de vitória são bem incertas. Isso cria uma tensão constante que mantém o público completamente envolvido.
Os personagens têm uma evolução significativa nessa temporada. Xander finalmente amadurece e deixa de ser o adolescente imaturo que estava sempre jogando as piadas no ar; ele começa a se comportar como um homem, o que é um alívio para quem acompanhou seu desenvolvimento ao longo da série. Já Buffy, que sempre lutou contra o seu destino como Caçadora, finalmente o aceita de forma mais plena, sendo forçada a amadurecer frente aos acontecimentos que surgem em sua vida, isso faz com que sua jornada seja muito mais emocional e complexa. Willow, por sua vez, tem um aprofundamento muito interessante, agora uma bruxa mais experiente, ela passa a explorar seu poder enquanto vive um relacionamento com uma garota, o que traz novas camadas à sua personagem e a torna ainda mais intrigante.
Além disso, uma adição que funcionou muito bem foi a personagem Dawn, a irmã mais nova de Buffy, quando ela apareceu, confesso que meu cérebro deu um nó. Eu fiquei pensando: “Ué, nunca a mencionaram antes. Será que perdi ou pulei algum episódio em que ela foi introduzida?”
Bem, vou deixar essa questão no ar para quem for assistir., a revelação da sua presença é, sem dúvida, um dos grandes mistérios da temporada.
Eu já tinha dito que a quinta temporada era perfeita e que tinha um final incrível porque, de fato, era pra ser o fim da jornada de Buffy, mas aí encomendaram mais duas temporadas, e voltamos para uma que, honestamente, considero a pior da série. A temporada até aborda a depressão como tema central, e essa questão é bem retratada nos episódios finais, no entanto, nos episódios anteriores, temos vilões que parecem ter saído diretamente de um filme de sessão da tarde, fazendo maldades sem um real objetivo ou profundidade.
Minha raiva com o começo dessa temporada é grande, Buffy estava bem, ela tinha encontrado seu lugar, mas seus amigos decidem trazê-la de volta sem razão aparente. Para mim, isso soa como puro egoísmo da parte deles, o que acaba gerando uma depressão ainda maior em Buffy. Ela começa a enxergar sua realidade de uma maneira bem diferente, e esse processo é agravado pela relação que ela acaba tendo com Spike, aqui, pela primeira vez, vemos um envolvimento romântico entre os dois. E, acreditem, eu gosto mais de Buffy e Spike do que de Buffy e Angel, mas vou deixar essa discussão para outro momento, para não dar spoiler.
O fato é que essa temporada foi uma grande perda de potencial, ela se salva por algumas pequenas coisas, mas, no geral, o saldo é mais negativo do que positivo.
Tudo o que deu errado na temporada anterior é corrigido aqui, esta temporada traz um final bom, corajoso e digno, que oferece uma sensação de fechamento. Existe uma verdadeira redenção para os personagens, especialmente para aqueles que estavam mais frágeis nas temporadas passadas. Alguns ganham camadas mais profundas, e o público acaba se conectando ainda mais com eles. Um exemplo claro disso é o Spike, que, ao longo das temporadas, se revela um personagem bem mais interessante e complexa.
Não vou me aprofundar em mais detalhes sobre a trama ou os personagens para não dar spoilers, mas posso dizer que, no fim, a temporada entrega o que promete: um encerramento satisfatório e digno de todo o caminho percorrido. É um bom final, que deixa uma sensação de realização e que faz justiça aos personagens e à história como um todo.
Buffy é uma série que considero bastante corajosa, principalmente por trazer relacionamentos LGBTQIA+, apresentar uma protagonista forte e tratar de assuntos importantes de maneira leve e até disfarçada. A série não menospreza os “problemas femininos”, ao contrário, ela entende que esses desafios existem e são questões que precisam ser debatidas. No geral, Buffy é uma série ousada para os anos 90. Claro, tem seus erros, mas o saldo positivo supera e muito os negativos.
Eu fiquei com receio de me alongar demais e acabar ficando redundante, então resolvi ser mais direta sobre o que penso, a ideia é recomendar a série para vocês, então imagine o quão chato seria se eu soltasse um spoiler, não é? No futuro, tenho planos de fazer um post todo dedicado à minha visão sobre Buffy X Angel e Buffy X Spike, assim como quero falar um dia sobre Clark X Lana e Clark X Lois. Mas e vocês, já viram Buffy antes? Sentem curiosidade de assistir?
Espero que tenham gostado do post! Até a próxima!
Oi Gabii!
ResponderExcluirAi, minha relação com Buffy... um dos meus amigos mais próximos é APAIXONADO pela série (inclusive, ele acabou de lançar seu primeiro livro solo, muito inspirado na série - chama A Terceira Lei, do Miguel Dracul) e ele sempre me disse que eu era a personificação da Buffy na vida real. Mas aí quando finalmente fui assistir pra tentar compartilhar a empolgação com ele, a série não me pegou, hahaha! Não me identifiquei muito com o clima "adolescente", e agora lendo seu post me perguntei se eu não deveria talvez ter insistido até a segunda temporada, mas não consigo ter esse hype.
Uma série da mesma época e acho que da mesma emissora que eu curto muito é Charmed. Tem uma pegada mais adulta com as irmãs bruxas e girl power - depois da 3ª temporada desanda um pouco, mas acho que tem muitas coisas legais tipo laço entre irmãs, sororidade, também fala muito de liberdade feminina e sexualidade, mas da 4ª temporada em diante a série perde um pouco a essência porque uma das protagonistas e uma das principais roteiristas saíram da produção. Ainda assim dá pra curtir muito, se vc está nessa vibe série dos anos 90-2000!
Só fiquei meio horrorizada com você dizendo que tinha 2 anos em 2003, porque MEU BLOG NASCEU EM 2004 MULHER! pra que me fazer sentir velha desse jeito, que deselegante. uwu
Obrigada pelo comentário no Hishoku, fiquei toda felizinha com os elogios <3 espero que eu tenha outros spreads e baguncinhas à mão pra compartilhar, hahaha!
Beijinhos :*
Obs: adorei o layout, mesmo clean ficou bem bonitinho! E amei a imagem do topo, que bom que vc colocou uwu
Eu já tentei ver Jovens Bruxas, mas ela não me pegou muito, cogite ver o remake, mas o trailer me deixou meio desapontada.
ExcluirSim, eu só tinha dois aninhos, sou cria dos anos 2000, nem eu imaginava esse baque.
Muito obrigada!
Eu tenho muuuuita vontade de ver Buffy, mas sou uma pessoa bem chata pra dar continuidade a séries então tenho medo de acabar não terminando JHBVSDAHJBAS
ResponderExcluirGostei da ideia do episódio Hush na temporada 4, gosto de episódios experimentais (embora minha série favorita, Doctor Who, erre muito nisso às vezes kkkk).
Eu amei o fato da bruxa se chamar Willow??? Sei lá, combina demais!! ajsbdfjhawbef
Eu acho muito paia quando terminam a série e acabam fazendo mais temporadas. Fica tudo sem sentido, dá pra ver que os criadores não queriam estar mais ali AYGSDUYEGDA Sinto muito que isso tenha rolado com Buffy!
Amei o layout, as cores estão incríveis!
Beijinhos!
Camundonguinha
Eu realmente indicio Buffy para as pessoas, e sempre falo para dar uma chance, é uma experiencia muito boa.
ExcluirO problema real foi a 6 temporada, ela ficou um pouco perdida, o final da série foi bem satisfatório e até melhor que o final planejado para a quinta.
Que bom que gostou do Layout!
Beijinhos ~
Oie, vindo ver seu bloguinho, que você comentou recentemente no meu. Muito fofo :3.
ResponderExcluirEi, obrigada!
ExcluirOi Gabi! Sobre o novo layout, parece um sonho com algodão-doce *u* Ficou muito lindo! Achei um desrespeito você dizer que "entregou a idade" e depois dizer que nasceu no fim dos anos 2000, quem nasceu na década de 90 fica como? xD
ResponderExcluirTambém não assisti Buffy na tv, conheci a Sarah Michelle Gellar nos filmes do Scooby-Doo. Acabei indo assistir Buffy por recomendação de um amigo, também estava procurando algo dos anos 90 e 2000 para assistir e lá estava a maior diva caçadora de vampiros. Eu gostei muito da série, mas acabei não terminando a última temporada. Buffy nunca foi uma série muito "feliz", mas do meio para o final, tava só a misericórdia. Não aguentava mais ver o sofrimento da Buffy e dei uma pausa indeterminada. Agora com o burburinho sobre um retorno, me vejo na obrigação de finalizar. Anya melhor personagem <3
Garota do 330